Desde o século passado, a educação deixou de ser status de uma minoria e, aos poucos, foi “passando a ser um direito de todos”. No início, as Universidades eram mais voltadas à formação de políticos, à elevação do país a uma nação de primeiro mundo ainda que pareça limitador e excludente para os tempos atuais. Com a revolução industrial, surgiram novas demandas por profissionais o que gerou a necessidade e facilitação para abertura de Instituições de Ensino Superior. Um ponto culminante para a expansão do acesso ao conhecimento e à capacitação, não fosse a inversão de valores e propósitos que transformou as mesmas em empreendimentos de baixo custo e altamente lucrativos.
E assim, uma era que nascia para gerar oportunidades e evolução também introduziu o desserviço à população brasileira baseado no desleixo e no martírio do intelecto, influenciando estreitamento mental e a retroação de ideias. A educação subdesenvolvida do país reflete em uma economia pouco produtiva e desigual, que clama por inovação, crescimento e expansão, discursivamente, mas, trabalha pouco para tal a começar pelo descaso com a pesquisa e pela cultura individualista que ainda prevalece entre as mais necessárias alianças: governos, instituições de ensino, empresas e sociedade.
A incongruência dos resultados alcançados em relação aos objetivos e metas pré-estabelecidos pode ser compreendida se observada a “rivalidade” entre Instituições Educacionais, puramente teóricas, e Empreendimentos demasiadamente práticos. Embora uns não possam cumprir seu papel veementemente quando isolados dos outros, agem como adversários em clássicos de futebol, com a diferença que nestes campeonatos ambos são perdedores, pois acabam por estimular um mercado limitado de ideias e práticas arrojadas, enquanto deveriam ser a parte mais interessada na promoção e difusão do pensamento crítico e da inovação.
De um lado, gestores desprovidos de capacidade perceptiva e de comunicação moldados pelo discurso do “eu ensino, você aprende” e, de outro, a geração que acabou “de sair do forno” e acredita estar pronta para consertar o mundo. Lideranças e liderados não falam o mesmo idioma e acabam travando duelos intermináveis onde um grupo tem que sair ou o outro não consegue sobreviver no mesmo ambiente. A resistência das lideranças prepotentes e fechadas, no entanto, é muitas vezes, uma defesa perante o medo de perder o que conquistaram. Ambas as gerações insistem em práticas arcaicas de “disputa do saber” e caminham em direção oposta ao equilíbrio propulsor do desenvolvimento. O sucesso está exatamente na união destas forças, no compartilhamento e na construção conjunta de novas soluções.
A consequência: uma bola de neve que domina a economia e a evolução de uma nação frustrada e criativamente neutralizada. Empresários acompanham seus negócios retrocederem mesmo diante de investimento em capacitação e desenvolvimento do capital humano, clamam perante um mercado carente de profissionais qualificados e continuam acusando inocentes pelos seus prejuízos. Enquanto isso, jovens são desapontados por um cenário de incompreensão e saem na busca pela realização, o que nem sempre alcançam, pois, ainda não estão prontos para caminhar sozinhos e têm dificuldade de escolher e seguir um propósito ou direção (foco).
A “morte da criatividade” pode ser justificada por diversos fatores culturais, econômicos e sociais. “Mas, e a vida”? A que se pode acarretar os feitos daqueles que não tiveram jamais as oportunidades que você teve? Quantas histórias você já leu, assistiu e ouviu que te tocaram? De quantas você se lembra? Apontar os culpados pelos seus insucessos não faz de você um vitorioso, mas um profissional, muitas vezes, imaturo e despreparado.
Quando as portas se fecham e você se permite “trancar e pausar” seus sonhos e projetos, não é o meio que está com problemas, que é limitador. É VOCÊ que não fez o suficiente para romper barreiras e viver o seu potencial de diferenciação. Ser parte de um sistema falido não faz de você “um caso perdido”, não quando se acredita e se sabe o que quer realmente. Os limites somos nós que impomos a nós mesmos, não sendo escolas ou empresas ultrapassadas os únicos responsáveis. Ao invés de viver uma vida narrando obstáculos, experimente criar uma lista com metas de superação e trabalhe para surpreender a si mesmo. Antes de tomar suas decisões, pare e pense: Morte ou vida criativa? A escolha é sua! Uma semana de muita inspiração, ideias e atitudes! Compartilhe conosco sua opinião!
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